Lucineide Vieira da Silva - POSL da EMEF Profª Cecília Moraes de Vasconcelos, Pedagoga (UEPB) com pós-graduação em Lingua Portuguesa (PUC-SP). Coordena o projeto Blog Pé de Leitura,que tem como objetivo divulgar as atividades de sala de leitura, proporcionar interação e aproximação entre leitores e o mundo literário.
Atividades: Elaborei o projeto do blog para sala de leitura.
Programo a sequência de atividades e postagens.
Elaboro eventos de divulgação de leitura e do blog entre alunos e professores da unidade escolar.
Respondo os comentários sobre as postagens do blog.
Colaboro regularmente com a atualização das postagens do blog.

Leonardo de Lima Guilherme - Nascido em São Paulo-SP. Estudante do 9ª Ano A da escola EMEF Profª Cecília Moraes de Vasconcelos, Participo do projeto da sala de leitura coordenado pela professora Lucineide Vieira da Silva, que tem como objetivo a criação de um blog para divulgação das atividades de sala de leitura e da escola.
Atividades: Programo o formato e o Design do blog Pé de Leitura.
Fotografo e filmo os eventos de sala de leitura.
Entrevisto os palestrantes/Escritores . Registro por escrito as atividades de sala de leitura.
Colaboro regularmente com a atualização das postagens do blog.

Páginas

domingo, 22 de abril de 2012

Era uma vez GONÇALVES DIAS

                                          GONÇALVES DIAS
Para conhecer mais um pouco sobre a vida e a obra do poeta romântico Gonçalaves Dias , que será o padrinho do nosso  Sarau Romântico , li o livro: AINDA UMA VEZ -ADEUS! A romântica vida de Gonçalves Dias.
Uma vida nem tão romântica assim...
Descobri neste livro desde a altura dele que era(1,50m) até o nome de seu primeiro amor(Ana Amélia). Conheci também um poema lindo que me causou uma forte emoção, chamado:


NÃO ME DEIXES!

Debruçada nas águas de um regato,
A flor dizia em vão
À corrente, onde bela se mirava...
_"Ai, não me deixes, não!
"Comigo fica, ou leva-me contigo
"Dos mares à amplidão:
"Límpido ou turvo, te amarei constante;
"Mas não me deixes, não!"
E a corrente passava; novas águas
Após as outras vão;
E a flor sempre a dizer, curva na fonte:
_"Ai, não me deixes, não!"
Por fim, desfalecida e a côr murchada,
Quase a lamber o chão,
Buscava inda a corrente por dizer-lhe
Que a não deixasse, não.
A corrente impiedosa a flor enleia,
Leva-a do seu torrão;
A afundar-se dizia a pobrezinha:
_Não me deixaste, não!"

Recomendo a todos a leitura do livro da Ivana Versiani, que nos conta sobre a vida deste poeta singular ,de um jeito bem intímo, como se ela o tivesse conhecido pessoalmente.




terça-feira, 17 de abril de 2012

Parabéns Monteiro Lobato

,  Monteiro Lobato (São Paulo).
Monteiro Lobato
{Predefinição:Texto imagem
Monteiro Lobato na Cia. Editora Nacional
NascimentoJosé Bento Renato Monteiro Lobato
18 de abril de 1882
Taubaté, Império do Brasil
Morte4 de julho de 1948 (66 anos)
São Paulo, Brasil
Ocupaçãoescritor
NacionalidadeBrasil Brasileiro
José Bento Renato Monteiro Lobato (Taubaté, 18 de abril de 1882 – São Paulo, 4 de julho de 1948)foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX. Foi um importante editor de livros inéditos e autor de importantes traduções. Seguido a seu precursor Figueiredo Pimentel("Contos da Carochinha") da literatura infantil brasileira, ficou popularmente conhecido pelo conjunto educativo de sua obra de livros infantis, que constitui aproximadamente a metade da sua produção literária. A outra metade, consistindo de contos (geralmente sobre temas brasileiros), artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro, e um único romance, O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade que suas obras para crianças, que entre as mais famosas destaca-se Reinações de Narizinho (1931), Caçadas de Pedrinho (1933) e O Picapau Amarelo (1939).

Personagens do Sítio do Picapau Amarelo
  

Obras para o público Infantil:

Roda de Poesia

Hoje lemos poemas , e fizemos comentários sobre ele.
 Foi uma aula super interessante ! E mais uma vez a professora nos proporcionou uma aula maravilhosa.

Elaine Alves Costa 8°A

P.S- Ensaiamos a poesia Canção do Exílio para o sarau.

A questão indígena no Brasil




Por Nando Poeta

A História oficial
Contada por dominantes.
Os índios são uns bandidos
Perigosos habitantes.
Que não gosta do trabalho
Da preguiça, praticantes.

Os brancos nas Caravelas
Armados até os dentes.
Desembarca impondo a força
Esmagando as sementes.
E que as terras e riquezas
Agora são seus presentes.

Em troca os Brancos lhe davam
Espelhos, vários tecidos.
Canivetes para o corte
Aos índios são prometidos.
Mas bala e arma de fogo
De um lado faz os feridos.

É preciso conhecer
O outro lado da história.
Em que europeus cruéis
Esmagou,matou memória.
Praticando genocídio
Essa foi à trajetória.

O índio teve seu sangue
Na América derramado.
Estupros, furtos, massacres
De um povo humilhado,
Atacados cruelmente
Um a um assassinado.

As terras foram invadidas
Por espanhóis, portugueses.
Também se sentiram donos
Muitos piratas franceses.
Adoçaram sua riqueza
Em seguida os holandeses.

A chamada descoberta
Foi uma pura invenção
Dos tais colonizadores
Que fizeram a invasão.
Afirmando para todos:
- Somos civilização.

Já chegaram à terra alheia
Desmatando a floresta.
Dizendo que o nativo
Era selvagem e não presta.
E que agora o europeu
Será dono do que resta.

Trouxeram nas caravelas
Suas balas, seus canhões.
Disposto a exterminar
Aquelas populações.
Os índios têm suas vidas
Roubadas pelos ladrões.

Todas as tribos indígenas
Em combate desigual.
Sofreram grandes ataques
Na sua terra natal.
Expulsos, e massacrados
Tiveram um ponto final.

Para garantir domínio
Trouxeram a religião
Que rezava pra ter força
Com a catequização.
Acobertaram os crimes
Dessa colonização.

Com arco, flecha e canoa
O índio é habilidoso.
Na dança e pintando o rosto
No combate, corajoso.
Com a fauna e a flora
Sempre muito harmonioso.

O índio em nosso país
Tem sido tão maltratado.
A sua vida, cultura
Se deixa sempre de lado.
O habitante indígena
Precisa ser respeitado.

Legitimo filho da terra
Resistiu ao invasor.
Do falso descobrimento
Feito pelo explorador.
Da riqueza do Brasil
Extraíram seu valor.

Plantaram em nossas mentes,
Que o índio é preguiçoso.
Foge, corre de serviço
Passando o tempo ocioso.
Que querem tudo nas mãos
Além de ser perigoso.

Ao contrário é defensor
Da mata, da natureza.
Amigos dos animais
Os tratam com sutileza.
Querer ter a liberdade
É a sua fortaleza.

A morada na aldeia
Tem tarefa dividida.
O que se planta e se colhe
Seja pesca outra comida.
Por toda gente que habita
Igualmente é repartida.

Cuidar de filhos, plantar
Das mulheres é sua parte.
O homem com caça e pesca
Se pintam com muita arte.
Guerrear com arco e flecha
È sempre seu baluarte.

A choupana é o abrigo
Na tribo é a morada.
Tem oca grande, pequena
E é coletivizada.
A comunidade indígena
Assim é organizada.

Para curar tem pajé
A reza faz ao tupã.
O Cacique é governante
É o chefe maior do clã.
Respeito à comunidade
Seja jovem ou anciã.

No seio da natureza
Em busca do alimento.
Caça tatu, paca e anta
Pra pescar tem um talento.
Com plantas e as raízes
Faz remédio, tratamento.

O ar, água e os bichos
É um bem muito sagrado.
A terra, toda floresta
É um diamante amado.
E o morador da mata
Deve ser valorizado.

Contribui enormemente
Na formação da cultura.
Com as plantas da floresta
Doença muito se cura.
Produz pra subsistência
Em simples agricultura.

A dança faz o festejo
Ao som de um maracá.
No barulho do instrumento
O toré chega por lá.
Na roda só alegria
No toque de um ganzá.

Aruaque e macro-jê
Língua tupi-guarani,
Caribe, pano, tucano
Nambiquara, cariri
Se fala ianomâmi
O monde e maxacali.

Cana-de-açúcar, algodão
Jerimum, pimenta e fava,
Banana, tabaco, milho
Sempre na mata encontrava.
Inhame, batata-doce
Dava na terra tão brava.

Para saquear a mata
Cortando foi à madeira.
No solo a mineradora
Rouba fazendo carreira.
Fazendeiro, industrial
Em nossa terra faz feira.

As tribos de índio sofrem
Da horrenda violência.
São vitima da exploração
Sofrendo a ingerência.
De tiranos estrangeiros
Que atua com virulência.

Nas terras que foram dele,
Hoje é toda tomada
Pelo grande latifúndio
Por ele é explorada.
Impondo a ferro e a força
Não sobra um pouco de nada.

O nativo usando a flecha
O rico de arma de fogo.
As tribos são dizimadas
Europeu vencendo o jogo.
Madeira cortada ao tronco
Pelo branco demagogo.

Muito foram os transtornos
Existentes na aldeia.
Diarréia, epidemia
Doença pegou na veia.
Deixando a fome bater
Na toca, na sua ceia.

Os comedores de terras
Grilam e planta o garimpo.
Expulsa o índio afirmando
Que agora o chão será limpo
Acumulando a riqueza
Na altura do Monte Olimpo.

O conflito pela posse
Tem sido muito acirrado.
A luta por território
Deve estar bem no tratado.
Cada pedaço de chão
Merece ser demarcado.

A demarcação da terra
Precisa ser garantida.
Proteger a fauna e flora
Para não ser destruída.
É trilhando esse caminho
Que se defende a vida.

Não tem tempo que apague,
A dor do seu sofrimento.
Quando o colonizador
Espalhou o seu tormento.
Escravizando, matando
Deixando ressentimento.

Pra o viver ser defendido
O costume, a liberdade.
As nossas tribos indígenas
Enfrentam brutalidade.
Onde sua resistência
Foi buscar dignidade.

Hoje as comunidades
Indígena em nosso país.
Vive em total abandono
Tomam balas de fuzis.
A demarcação é farsa
Viver ficar pelo um triz.

O Brasil eram dos índios
Com mais de cinco milhões.
Hoje foram reduzidos
Existem poucas nações.
Fruto de ataques brutais
Dos brancos com seus canhões.

E na atualidade
Sofrendo a violência.
Sem terra para plantar
Para a sobrevivência.
No vicio do alcoolismo
Vive com muita carência.

As políticas dos governos
Só reforça o sofrimento.
Desprestigiando o índio
Que morre no seu lamento.
Sem ter direito algum
Fica jogado em relento.

A dívida com os indígenas
Até hoje ela existe.
E a falta de interesse
É coisa que se persiste.
Vivendo em total desprezo
Lutando muito resiste.

Em nossa sociedade
Se deve ter consciência.
Que os Índios e seus costumes
Para nós é referência
De se viver no respeito
Sem cometer truculência.

Queremos fazer justiça
A um povo espoliado.
Que durante vários séculos
Por dominante esmagado.
Seu levante no presente
É para ser libertado.

E que todo governante
Compreenda a mensagem.
Que os direitos indígenas
Não tenha falsa roupagem.
Já se perdeu muito tempo
Ao longo dessa viagem.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Organização do acervo

Hoje foi um dia de reorganização do acervo, de mudar a forma de expor o livros.
Separamos um lugar especial para os livros mais procurados ! E colamos etiquetas informando os gêneros textuais.
Esperamos estimular uma  maior autonomia aos leitores que circulam  por nossa sala de Leitura.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Lançamento do Livro: O Lobisomem da Av. São João


Queridos licantropos, sexta-feira, 13, correremos pela rua, mas antes quero apon...tar pra vocês um caminho. O cordel brasileiro tem sofrido, nos últimos cinco anos, um abalo nas suas fundações. Seduzidos por um nicho do mercado, alguns poetas têm se especializado nas adaptações dos clássicos da literatura para as sextilhas de cordel. As adaptações sempre estiveram presentes no processo histórico do cordel, mas sobrecolocá-las em detrimento da originalidade de tramas e narrativas é um retrocesso. Nesse capinzal, munido de pesada estrovenga, surgiu não repentinamente um caso interessantíssimo: trata-se de Costa Senna, poeta cearense, radicado em São Paulo. Em 2001 ele escrevera o cordel O Lobisomem da Avenida São João. Publicara o folheto e aos poucos, em 10 anos foi revirando a história, desenvolvendo a trama, alargando os passos dos seus personagens e o pequeno folheto desaguou num romance polpudo, literariamente bem trabalhado. Não estou dizendo que costa Senna é o primeiro dos que trilharam essa estrada. Entretanto alinhou-se com Luís Jardim, Orígenes Lessa, Ana Maria Machado, sendo ele um poeta de cordel. O primordial em Costa Senna é a labuta diária com esse animal feroz e inquieto retorcendo-lhe as entranhas, solicitando uma noite mais profunda, um minarete mais alto, e a prosa lhe foi oferecida. Não que a prosa do romance se sobreponha à forma poética do folheto, nada disso. Mas por tentar, "para nossa alegria", o caminho contrário. O Lobisomem da Avenida São João será lançado amanhã, sábado, dia 14 de abril, no auditório da Ação Educativa, na Rua General Jardim, 660, em São Paulo, a partir das 17 horas. Lançamento da Conhecimento Editora, brava entre os bravos.Ver mais

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Leitura dos 7º anos

 Para os 7º anos é proposto no caderno de apoio pedagógico dentro da esfera literária a leitura do  Gênero Cordel.
    Devido a essa sugestão eu e a professora de Língua Portuguesa Lenice Luna, pensamos em oportunizar aos alunos aproximação com esse universo mágico/popular que permeia os textos de Cordel. E  para  esse fim estamos lendo neste mês de abril _
                                        conto tradicional,
"é um texto narrativo, geralmente curto, criado e enriquecido pela imaginação popular e que procura deleitar, entreter ou educar o ouvinte. A sua origem perdeu-se no tempo. Ninguém é dono e senhor dos contos populares. Por isso, cada povo e cada geração contam-nos à sua maneira, às vezes corrigindo e acrescentando um ou outro pormenor no enredo. Daí o provérbio: “Quem conta um conto acrescenta um ponto”.(in Alexandre Parafita “Histórias de arte e manhas”, Texto Editores, Lisboa, 2005, p. 30)"

Os autores que farão parte de nossa bibliografia são:
Câmara Cascudo:                                   

                                          

 Ricardo azevedo


E as seguintes obras:



             


Lucineide Vieira

terça-feira, 10 de abril de 2012

O Livro

Cordel do Conto: Os três Porquinhos


O conto popular Os três porquinhos tornou-se conhecido graças à versão recolhida na Inglaterra pelo folclorista Joseph Jacobs (1854-1916) e publicada na obra Contos de fadas ingleses. Esta versão serviu de base para o desenho animado em curta-metragem dos Estúdios Disney. A adaptação para o cordel foi feita pelo poeta baiano Marco Haurélio e publicada pela editora Nova Alexandria:


Nosso mundo em outros tempos

Era mesmo diferente.

Havia muitas florestas

E rios de água corrente

Os animais conversavam;

Pareciam até gente!


Conta a Dona Carochinha

Que numa terra distante

Vivia um Lobo cruel,

Um animal arrogante,

Perseguindo os outros bichos,

Com uma fome incessante.


Não muito longe de onde

Aquele Lobo vivia,

Numa bonita cabana

Dona Porca residia

Com três filhinhos mimados,

Aos quais muito bem queria.


Na floresta os animais

Tinham medo desse Lobo,

Pois ele só respeitava

Outro bicho em todo o Globo:

Somente o feroz Leão,

Demonstrando não ser bobo.

 Wikipedia

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Qual livro você está lendo?

Leitura para os 1º anos no mês de Março

         Ler para os primeiros anos é uma aventura.Eles tem opiniões e comentários para cada frase , personagem e  momentos da história. Antecipam o final,modificam o meio e criam enredos próprios.         São leitores que necessitam do auxílio da imagem para se apropariar do que está escrito.Apresentam um excelente poder de memorização e síntese.
 E após passar a euforia  pelo início da Leitura, são ouvintes/leitores apaixonantes, se emocionam com  todas as situações vividas pelos personagens, reagem com fervor a cada reviravolta da história.
 É uma prazer ler para com os 1º anos. (Lucineide Vieira)

Neste mês de Março lemos os seguintes Contos de Fadas:
> Os Três Porquinhos é um conto de fadas cujos personagens são exclusivamente animais. As primeiras edições do conto datam do século XVIII, porém, imagina-se que a história seja muito mais antiga.


                                        

Imagem e Poesia

  
O pintassilgo diz:
- nada me consola,
eu não sou feliz
nesta gaiola. (...)

Sidónio Muralha/Rich Gemmell





Antes morto emparedado
em muro de pedra e cal
aonde não entre bicho
que não seja essencial
à evasão da palavra
deste silêncio mortal.
Ary dos Santos/Brad Holla


Viva a Leitura


Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve."

Jorge Luís Borges /Ester García






domingo, 8 de abril de 2012

Quem conta um CONTO aumenta um ponto- ABRIL- 6º ano

                                Conto
Conto é é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho). Entre suas principais características, estão a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total – da qual falava Poe (1809-1849) e Tchekhov(1860-1904): o conto precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e emotividade. Ao escritor de contos dá-se o nome de contista.(pt.wikipedia.org/wiki/Conto)
Estamos dividindo  nossas leituras em dois momentos:
1) Leituta realizada pela professora : Contos de Exemplos- Câmara Cascudo retirado do Livro:
Contos Tradicionais do Brasil



2) Leitura Compartilhada: O Santinho - Luiz Fernando Verissimo

POETA LIMA FILHO NOS PRESENTEOU

PÉ DE LEITURA

O SER HUMANO PEDE ARTE
O SER HUMANO PEDE CULTURA
O SER HUMANO PEDE VIDA
O SER HUMANO PEDE LEITURA

E ESTA SEMENTE PLANTADA
ALCANCE SONHOS E AVENTURAS
CONTOS POESIAS E CORDEIS
NO BLOG PÉ DE LEITURA

LIMA FILHO
POETA DE CAMPINA GRANDE-PB
A DO TRABALHODA PROF:LUCI NEIDE
E O MAIS NOVO SEGUIDOR DO BLOG PÉ DE LEITURA.




LIMA FILHO
POETA DE CAMPINA GRANDE-PB
A DO TRABALHODA PROF: NEIDE
E O MAIS NOVO SEGUIDOR DO BLOG

O nosso Primeiro Sarau ficou eternizado.

No dia 16/03/12, foi publicado o livro: Leitura ao Pé da Letra- Caderno Orientador para ambientes de Sala de Leitura - organizado pela prefeitura municipal de São Paulo e a Plural assessoria e pesquisa em Educação e Cultura.
Esta publicação selecionou mostras  de trabalhos realizados pelas POSLs em Sala de Leitura do município de São Paulo .E  nós da EMEF Cecilia Moraes de Vasconcelos, fomos previlegiados com a publicação de nossa prática de Leitura.
Um trabalho realizado graças  a uma ótima parceria entre eu e a  POSL Cléa Aparecida  e ao apoio de toda equipe gestora e pedagógica . Agradeço especialmaente  aos alunos,  que foram e são os protagonistas do primeiro Sarau Folclórico de nossa escola.
Eu fiquei muito orgulhosa de fazer parte deste momento Literário da Sala de Leitura.


POSL Lucineide Vieira

O eterno Pisca pisca Monteiro Lobato

“Monteiro Lobato”, que explica  o que é vida ao sábio Visconde de Sabugosa

“O Eterno Pisca-pisca ...

a vida, Senhor Visconde, é um pisca - pisca.

A gente nasce, isto é, começa a piscar.

Quem para de piscar, chegou ao fim, morreu.

Piscar é abrir e fechar os olhos - viver é isso.

É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda,

           Até que dorme e não acorda mais.

A vida das gentes neste mundo, senhor sabugo, é isso.

Um rosário de piscadas. Cada pisco é um dia.

pisca e mama;

         pisca e anda;

pisca e brinca;

pisca e estuda;

pisca e ama;

pisca e cria filhos;

pisca e geme os reumatismos;

por fim, pisca pela última vez e morre.

- E depois que morre - perguntou o Visconde.

- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?”

E assim queridos formandos foi a vossa jornada aqui na escola. Passou em um piscar de olhos: 

Piscaram e aprenderam a ler , a escrever  e a contar

Piscaram e aprenderam a sonhar

Cresceram, amadureceram ,transformaram-se...

Para recordar: Formatura 8ª 2011



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Um foto muito importante para a poesia brasileira



Uma foto muito rara sobre a poesia no Brasil ! Da esquerda para a direita: Carlo...s Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Manuel Bandeira, Mario Quintana e Paulo Mendes Campos.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Ensaio para o sarau.

8°A - Gonçalves Dias - Canção do exilio



Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em  cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.


8°B -Carlos Drummond de Andrade - Quadrilha


João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história

8°C - Vinicius de Moraes -Soneto de fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento. 

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento. 

É assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive;
Quem sabe a solidão, fim de quem ama, 

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama,
Mas que seja infinito enquanto dure!



Poema ao pé do ouvido

A sala estava em circulo  e tinha um mar de livros no meio.A professora explicou o que era mar de livros e sugeriu que escolhessemos um . 

Leitura ao pé do ouvido :

Cada pessoa escolheu um poema para ler no ouvido de um colega.Compartilhamos as leituras realizadas , e a professora leu : Emergência - Mario Quintana

Quem faz um poema abre uma janela.
Respira , tu que estás numa cela 
Abafada , 
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas tem ritmo
-Para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.
(Os cem melhor poemas brasileiros do século)

Empréstimo mensal : Toda sala da 8°A
Livros de poetas brasileiros 

Ensaio para o sarau.

Postado por : Leonardo de Lima Guilherme 8°a

Bibliografia do mês de Março

             
            

Roda de Leitura

27/03/2012 
EMEF PROF° CECILIA MORAES DE VASCONCELOS

Hoje lemos um poema de Gonçalves Dias.Canção do Exilo.A professora perguntou como nós gostaríamos de ler. Então nós fizemos um  funk . Foi muito legal.

Aluno (a) que escreveu : Fernanda Vasconcelos

Postado pelo aluno: Leonardo de Lima Guilherme  8°A

Leitura Compartilhada

SP  23/03/2012 
EMEF PROF° CECILIA MORAES DE VASCONCELOS

Acolhida:A  professora leu os  poemas : O pato / O  Peru -  de  Vinicius de Moraes,  falou sobre o trabalho do autor dirigido ao  público infantil e nos falou sobre o  livro " Arca de Noé"
Leitura Compartilhada:  Poesia Sempre   

Lemos a Biografia e um poema dos seguintes autores.

- Gonçalves Dias 
- Machado de Assis 
- Olavo Bilac 
- Alphonsus de Guimaraens

A turma gostou e demonstrou interesse pelo seguinte poema : Pedido  -
Ontem no baile
Não me atendias!
Não me atendias,
Quando eu falava.
De mim bem longe
Teu pensamento!!
Teu pensamento,
Bem longe errava.
Eu vi teus olhos
Sobre outros olhos!
Sobre outros olhos,
Que eu odiava.
Tu lhe sorriste
Com tal sorriso!
Com tal sorriso,
Que apunhalava.
Tu lhe falaste
Com voz tão doce!
Com voz tão doce,
Que me matava.
Oh! não lhe fales,
Não lhe sorrias,
Se então só qu'rias
Exp'rimentar-me.
Oh! não lhe fales,
Não lhe sorrias,
Não lhe sorrias,
Que era matar-me.
Gonçalves Dias  

Roda de Leitura -Poema



13/03/2012 na Sala de Leitura da Escola :
EMEF PROF° CECILIA MORAES DE VASCONCELOS

Acolhida: Leitura realizada pela professora:
Titulo : Reivenção
A vida só é possível
reinventada.

Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas
de ilusionismo... - mais nada.

Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.

Vem a lua, vem, retira
as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
cheios da tua Figura.
Tudo mentira! Mentira
da lua, na noite escura.

Não te encontro, não te alcanço...
Só - no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só - na treva,
fico: recebida e dada.

Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.
Autora : Cecília Meireles
> Retomada da aula anterior: Nós falamos o que recordavamos sobre o poeta Vinícius de Moraes.
Na sequência recebemos o livro: Poesia Sempre e selecionamos em grupo poemas para lermos.
OBS: A mesa 4 leu : O bilhete - Mário Quintena Pagina 29 em voz alta


Aluno (a) que registrou a aula : Andreza Santos

Postado pelo aluno : Leonardo de Lima Guilherme 8°A

Gênero literário Poema

SP- 06/03/2012  Sala de Leitura
EMEF PROF° CECILIA MORAES DE VASCONCELOS
Acolhida: Leitura pela professora Lucineide:
Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
>  Falamos sobre o que sentimos após ouvirmos o Poema e o que conhecíamos sobre este gênero.
> a professora apresentou o tema da aula e nos falou de alguns poetas brasileiros.
Em seguida assistimos um vídeo de 5 minutos com Biografia  e obra do poeta  Vinicíus de Moares e a declamação  do SONETO DE FIDELIDADE  pela atriz Camila Morgado. 
Leitura compartilhada: Soneto de Fidelidade

Aluno que fez registro da aula : Daniel da Costa Lopes 8ªA

Postado pelo aluno  : Leonardo de Lima Guilherme da 8°A